Cleiton Xavier defende “tolerância zero” para desordem na Avenida Guarapari

A Avenida Guarapari, no Bairro Santa Amélia, Região da Pampulha, voltou a ser pauta na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Em audiência pública promovida pela Comissão de Administração Pública e Segurança Pública, moradores denunciaram festas clandestinas, brigas, poluição sonora e episódios de violência que têm tirado o sossego da comunidade.

Reclamações da comunidade

Bernardo Marra, representante da Associação de Moradores do Bairro Santa Amélia, relatou que a situação se tornou insustentável: “A poluição sonora impacta o sono, a saúde mental e a produtividade das pessoas. Os imóveis estão desvalorizados, comércios sofrem com fezes, urina, pinos de cocaína e garrafas quebradas. Precisamos de ações concretas, integradas e constantes. Não somos contra o comércio, mas o direito ao sossego precisa ser garantido”.

Os relatos chamaram atenção para episódios de violência, inclusive homicídios, que já ganharam repercussão nacional.

Morador da região e participante ativo do debate, o vereador Cleiton Xavier (MDB) foi enfático ao defender mudanças estruturais e firmes para combater a desordem.

“A situação da Avenida Guarapari não pode mais ser tratada como algo isolado. É reflexo de uma falência de fiscalização e da sensação de impunidade. Defendo tolerância zero contra esses episódios que transformam a vida dos moradores em um caos”.

Cleiton destacou que as forças de segurança vêm atuando, mas que a lei precisa ser ajustada para garantir resultados. Ele se mostrou favorável ao Projeto de Lei 431/2025, que concede à Polícia Militar o poder de autuar casos de excesso de barulho, além de defender restrições de horário para estabelecimentos que funcionam no estilo distribuidora.

“Não se trata de tirar liberdade de ninguém, mas de preservar o direito básico ao sossego. O morador que trabalha, que estuda, que precisa descansar, não pode ser refém de baderna e violência”, reforçou.

Ações já realizadas

A Prefeitura informou que, apenas em 2025, já foram realizadas 99 operações conjuntas na região, com participação da Polícia Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. O tenente-coronel Luís Henrique Vitor Soares, do 49º Batalhão da PM, destacou que só neste ano 2.624 pessoas foram abordadas e 2.529 veículos vistoriados.

Apesar do esforço, a troca frequente de CNPJs por bares para escapar de punições segue como desafio para a fiscalização.

Caminhos para solução

Cleiton Xavier também defendeu a criação de uma “Patrulha do Sossego” pela Guarda Municipal, além da ampliação da divulgação do canal 156 da Prefeitura. “A solução passa pela integração, mas também pela coragem política de enfrentar interesses. A Avenida Guarapari pode e deve ser espaço de convivência saudável, não de medo e insegurança. É hora de colocar o cidadão de bem em primeiro lugar”.

Clique aqui para assistir a Audiência Pública na íntegra.

 

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